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Comentar em alguma postagem não irá lhe custar mais do que alguns segundos. Não seja um sanguessuga - COMENTE nas postagens que apreciar!

Os links para download estão nos comentários de cada postagem.

Acesse: www.vandohalen.com.br

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O fim

Pois é, amigos, o Jay fez o favor de dar o spoiler nos comentários do post do Chickenfoot (risos). Mas é isso. Nada dura pra sempre. Quando o projeto foi idealizado pelo Meanstreet, em setembro de 2007, e abraçado quase que instantaneamente por mim, minutos depois, nenhum de nós imaginaria o tamanho que a Combe do Iommi iria adquirir ao longo do tempo. Um blog, com a equipe formada apenas por amigos de Internet, ganhou dimensões incríveis. Encho a boca (ou os dedos) pra falar: fomos um dos primeiros e um dos melhores blogs de downloads e resenhas ligadas ao Rock/Metal. Sem dúvidas.

Durante qualquer fase da existência da Combe, sempre prezamos pela qualidade e isso gera quantidade. Fomos contestados e ofendidos por seguirmos nossos ideais. Mas tínhamos o projeto Combe do Iommi arquitetado em nossas mentes e nunca abaixamos a cabeça pra ninguém, nem mesmo pro Google, quando o mesmo tratou de fechar o blog duas vezes.

Em tempos de expansão e popularização da Internet no Brasil, recebíamos algo em torno de 15 mil acessos diários. Diários! A média abaixou e, nos dias de hoje, recebemos cerca de 2 mil visitantes por dia. Uma média ainda alta, visto que blogs de download estão em declínio. Qualquer zé-ruela faz upload hoje em dia. As fontes para download são inesgotáveis.

Além disso, há quem considere ilegal o que fazemos. Como eu e Jay estamos com um novo projeto (novo em plataforma mas antigo em ideia), o site Van do Halen, não dá pra continuar ligado a um blog de downloads. As novas leis que, mesmo adiadas, serão votadas, como S.O.P.A. e P.I.P.A., intensificam isso.
Link
Eu e Jay ainda estaremos na Van do Halen. Os outros colaboradores foram convidados a participar do novo site e alguns deles já estão colaborando. Portanto, não se trata de uma despedida, mas de uma evolução natural de um trabalho empenhado.

Deixem a Combe velha na garagem e peguem uma carona na Van - do Halen!

http://www.vandohalen.com.br/

by Silver

domingo, 22 de janeiro de 2012

Chickenfoot - Different Devil Mini Album [2012]


Com o sucesso de seus dois álbuns de estúdio, o Chickenfoot preparou uma surpresa para os fãs neste EP. Além do novo single, a ótima “Different Devil” em versão editada para as rádios, o grupo oferece três versões ao vivo de faixas do debut. Sempre bom relembrar “Turnin’ Left” (minha faixa preferida de todas feitas pelo quarteto), “My Kinda Girl” e a bela e injustamente criticada “Learning To Fall”, balada capaz de emocionar até mesmo uma pedra. Todas as versões foram registradas em Phoenix, Arizona, durante as gravações do DVD Get Your Buzz On Live.

Impossível destacar algo em especial, pois a banda se mostra totalmente entrosada e Sammy Hagar surpreende com seu gogó ainda forma depois dos 60 anos. Tal qual a duração desse mini-álbum o texto também é mais curto dessa vez, até porque não há muito mais o que dizer. Exceto que é mais uma trilha indispensável de um dos melhores supergrupos criados em um mundo cada vez mais lotado deles. Qualidade e satisfação garantidas!

Sammy Hagar (vocals)
Joe Satriani (guitars)
Michael Anthony (bass)
Chad Smith (drums)

01. Different Devil (radio edit)
02. Turnin’ Left (live)
03. My Kinda Girl (live)
04. Learning To Fall (live)

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JAY

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Great White - Psycho City [1992]


Atualmente o nome do Great White vem aparecendo na mídia muito mais pela briga do ex-vocalista Jack Russell com os outros integrantes. O episódio causou um racha e a existência de dois grupos com o nome, um do cantor e outro do resto da banda com Terry Ilous no microfone. Mas momentos conturbados não são novidade nessa história. Em 1992, sem baixista fixo após a saída de Tony Montana e sob total desconfiança da gravadora Capitol Records com as mudanças de mercado da época, a banda entrou em estúdio para registrar Psycho City. Nas quatro cordas, o experiente Dave Spitz (Black Sabbath, Impellitteri, White Lion) ocupou a vaga como músico convidado.

Mesmo com toda a pressão dos engravatados por resultados melhores nas vendas, os músicos não se intimidaram e decidiram simplesmente fazer o que melhor sabiam. Ou seja, o bom e velho Hard com alma Blues e feeling Rock and Roll de raiz. Apesar de não ter ajudado a salvar a carreira do grupo das constantes ameaças, esse trabalho entra fácil na lista dos melhores de sua discografia, algo que os próprios envolvidos fazem questão de ressaltar. As guitarras de Mark Kendall e Michael Lardie (que também se encarregou da produção e teclados) soam com a malícia e pegada necessárias, enquanto Russell mostra sua já tradicional competência na interpretação, com forte inspiração em Robert Plant.



Das dez faixas, nove ultrapassam os cinco minutos, mostrando que, acima de tudo, a banda estava preocupada com a qualidade, independente da acessibilidade comercial do produto. É até difícil destacar um momento, mas a abertura com a faixa-título já mostra todo o poder de fogo do play. O peso e o groove dão as caras em “Step On You” e no primeiro single, “Big Goodbye”. E para deleite dos emotivos de plantão, as excepcionais “Old Rose Motel”, “Maybe Someday” e “Love Is A Lie” funcionam como verdadeiras viagens sonoras, com suas levadas indefectíveis. O clima Rock and Roll party toma conta em “Never Trust A Pretty Face”.

Como já era esperado, Psycho City foi um fracasso de vendas, alcançando apenas o 107º lugar na parada da Billboard. A conseqüência óbvia foi a demissão do grupo pela gravadora, fazendo com que a estabilidade fosse de vez para o espaço. Desde então, o Great White segue na batalha, com todas as dificuldades mercadológicas, mas sem abrir mão de sua identidade. E embora o sucesso não seja o mesmo de outrora, ainda contam com uma pequena, porém fiel base de fãs, especialmente nos Estados Unidos, o que já garante o sustento. Disco indispensável na coleção de qualquer amante dos bons sons que se preze!



Jack Russell (vocals)
Mark Kendall (guitars)
Michael Lardie (guitars, keyboards)
Audie Desbrow (drums)

Special Guest

Dave Spitz (bass)

01. Psycho City
02. Step On You
03. Old Rose Motel
04. Maybe Someday
05. Big Goodbye
06. Doctor Me
07. I Want You
08. Never Trust A Pretty Face
09. Love Is A Lie
10. Get On Home

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JAY

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dire Straits - Communiqué [1979]


O talento de Mark Knopfler é incontestável e inegável.

Todos diziam isso, até que, enfim, pude checar por mim mesmo essa suposta genialidade do principal líder criativo de uma das melhores bandas da década de 70 e 80, o Dire Straits. Comecei com o inevitável "Brothers In Arms", e gostei do que ouvi. A partir daí foi vício instantâneo, e o responsável por isso foi "Communiqué", sucessor do auto-intitulado de 1978.

Apesar de ser da mesma época de seu antecessor, "Communiqué" tem mais flertes com o Pop Rock do que qualquer coisa. A pegada mais rock'n'roll do debut fica restrita à primeira metade do full, praticamente. Mas o negócio é que o som é finíssimo e há de agradar a gregos e troianos. Até sua tia vai aprovar o trabalho feito por aqui. Faça um teste.

Há quem cite essa como a melhor fase de toda a história do Dire Straits. Não vou entrar nesse assunto (até porquê não sou nenhum fanático), mas uma coisa tem que ser destacada: o entrosamento é impressionante. Cada membro contribui com o seu melhor, sem deixar espaços para destaques individuais; e é assim que tem que ser.



"Once Upon A Time In The West" é a primeira e tem uma melodia notável. De cara Mark já demonstra que ele foi feito para a guitarra; não há outra explicação. Mas, como eu disse logo acima, destaques individuais são impossíveis. Comprovando essa afirmação há "News", no mesmos moldes da abertura e com um refrão assobiável.

A seguinte é "Where Do You Think You're Going?". Os violões são simplesmente perfeitos. A faixa-título é uma balada com as características de uma boa composição do Straits. "Lady Writer", a mais roqueira, foi o principal hit do álbum. Uma curiosidade sobre ela é que sua letra fala sobre uma escritora chamada Marina Warner, a qual Mark viu num programa de TV.

Mais destaques ficam para todas as canções restantes, com detalhe para a belíssima "Portobello Belle" e a bem trabalhada "Follow Me Home". Enfim, obrigatório!



Mark Knopfler - vocais, guitarra, violões
David Knopfler - guitarra, backing vocals
John Illsley - baixo, backing vocals
Pick Withers - bateria, percussão em "Follow Me Home"

1. Once Upon A Time In The West
2. News
3. Where Do You Think You're Going?
4. Communiqué
5. Lady Writer
6. Angel Of Mercy
7. Portobello Belle
8. Single-Handed Sailor
9. Follow Me Home

Por Gabriel

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domingo, 15 de janeiro de 2012

Black Sabbath - Cross Purposes Live [1995]


Post em homenagem ao “dono da Combe”, que com certeza sairá dessa são e salvo para continuar espalhando seus riffs pelo mundo!

Após o lançamento do ótimo Cross Purposes, o Black Sabbath parecia entrar em um momento de estabilidade. A reunião de Tony Iommi e Geezer Butler, que havia acontecido em Dehumanizer, não esmoreceu mesmo com mais uma batida em retirada de Ronnie James Dio e Vinny Appice. Já que Ozzy Osbourne não aceitou retomar as atividades da formação original, Tony Martin assumiu novamente o microfone, com Bobby Rondinelli cuidando das baquetas. O sempre alerta Geoff Nicholls completava o time em uma turnê que contou com bandas como Motörhead e Morbid Angel na abertura.

Gravado no lendário Hammersmith Odeon, em Londres, Cross Purposes Live registra uma turnê que passou por situações conturbadas. A maior de todas foi uma inflamação nas cordas vocais do vocalista. Ou seja, se os detratores já tinham armas suficientes para atacá-lo, agora a coisa ficava ainda mais crítica. Mesmo o próprio Geezer não deixou de mostrar sua insatisfação em várias passagens. Considerando esse fato, dá para dizer que Tony Martin fez um trabalho bem aceitável, apesar de algumas instabilidades em momentos específicos.



Outra curiosidade fica por conta de Butler, um membro das formações clássicas, executando sons como “Headless Cross”, de um line-up posterior – e sem deixar desejar, o que já era esperado de um dos maiores. Passagem, no mínimo, pitoresca. Mas o bicho pega para valer em alguns resgates dignos de nota, como nas lendárias “Into The Void” (um dos riffs mais sinistros da história do Rock), “The Wizard”, “Symptom Of The Universe” e a saideira “Sabbath Bloody Sabbath”, com performances soberbas da banda. As então novas “I Witness”, “Cross Of Thorns” e “Psychophobia” ficaram muito boas em suas versões ao vivo.

O trabalho foi lançado inicialmente em um pacote contendo CD e VHS, que traziam algumas diferenças no tracklist entre si. No ano de 2003, ganhou uma versão não autorizada em DVD totalmente mutilada, com apenas nove faixas e um bônus pra lá de sem-vergonha no clipe de “Feels Good To Me”, do álbum TYR, especialmente pela porca qualidade de imagem. Como aparentemente Iommi e companhia não estão mais dando muita bola para essa época, é provável que uma edição decente demore a voltar ao mercado.



Sendo assim, o negócio é aproveitar as velharias, já que apesar de estar disponível por um preço bem acessível – já encontrei em atacados por 7 pilas – essa versão não vale a pena mesmo. A não ser que você seja um colecionador daqueles que pega até a baba do artista preferido. Cross Purposes Live registra o Black Sabbath em uma época difícil, mas ainda com a qualidade necessária para executar o bom e velho Heavy Rock de raiz.

Tony Martin (vocals)
Tony Iommi (guitars)
Geezer Butler (bass)
Bobby Rondinelli (drums)
Geoff Nicholls (keyboards)

01. Time Machine
02. Children Of The Grave
03. I Witness
04. Into The Void
05. Black Sabbath
06. Psychophobia
07. The Wizard
08. Cross Of Thorns
09. Symptom Of The Universe
10. Drum Solo
11. Headless Cross
12. Paranoid
13. Iron Man
14. Sabbath Bloody Sabbath

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JAY

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tone Norum - One Of A Kind [1986]


O sobrenome deve ter lhe parecido familiar, certo? Pois é, Tone Norum é a irmã caçula do lendário John Norum, guitarrista do Europe. Mostrando que o talento estava no sangue da família, ela também resolveu embarcar em uma carreira na música e contou com ajudas mais que valiosas. One of a Kind é o primeiro trabalho da (então) moça e contou com o auxílio de todos os integrantes da banda do irmão, especialmente Joey Tempest, que escreveu as músicas, tocou vários instrumentos, fez backing vocals e ainda produziu o disco.

O momento inspirado do grupo, que lançava o multiplatinado The Final Countdown, acabou refletindo nesse play também. A sonoridade, apesar de tender um pouco mais para o “lado Pop da força”, mantém algumas características que em determinados momentos faz com que estejamos ouvindo uma versão mais light e com vocais femininos do Europe – algo que a própria banda faria com seu som nos trabalhos seguintes, o que fez com que John pedisse o boné. Aliás, Tone mostra ser uma ótima cantora, com um timbre suave e muito bem encaixado.



Duas músicas fizeram sucesso nas rádios suecas: o single “Stranded” e “Can’t You Stay?”. Também merece destaque a abertura com “If I Were Queen” e a totalmente trilha sonora de Sessão da Tarde “Built On Dreams”. Tone ainda lançaria outros álbuns posteriormente, mas não alcançaria a fama de seu irmão. De qualquer modo, seu trabalho merece ser conferido pelos fãs do lado mais melódico do Rock, além, é claro, dos fãs de carteirinha do Europe de um modo mais amplo, já que a banda tem participação ativa no play.

Tone Norum (Vocals)
John Norum (Guitar)
Joey Tempest (Guitar, Bass, Keyboards, Backing Vocals)
Mic Michaeli (Keyboards)
Ian Haugland (Drums)
Ronnie Thunder (Backing Vocals)

01. If I Were Queen
02. Built On Dreams
03. One Of A Kind
04. Stranded
05. Secrets Of A Heart
06. This Is Love
07. And I
08. Til Heaven Calls Your Name
09. Playing With Fire
10. Can't You Stay

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JAY

Van do Halen em novo site


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Napalm Death - Time Waits For No Slave [2009]


O Napalm Death mudou muito desde o lançamento do seminal "Scum" até agora.

O que é justificável e até mesmo óbvio. A revolta juvenil de poucos acordes deu lugar à algo mais concreto e muito mais bem feito. Há também a questão da produção, que passa a ser assinada por gente profissional do ramo. "Time Waits For No Slave" é o último lançamento dos ingleses até então, e impressiona.

O antecessor "Smear Campaign" foi o primeiro disco que ouvi da banda, e ficou marcado até hoje. E "Time Waits For No Slave" repete a receita apresentada no full de 2006, que é simplesmente Grindcore brutal com doses cavalares de Death Metal. Perfeito para uma destruição em massa!

Os cinquenta e nove minutos de audição mostram que eles não perderam a mão para compor músicas que entrarão (se é que já não entraram) no time dos clássicos indispensáveis nos shows. A banda está em uma de suas melhores formações (Greenway é, na minha opinião, o melhor vocalista que já passou pela banda), competentíssima, eficiente e pesada como deve ser. Coisa para porradeiro nenhum botar defeito!



São 14 faixas, com vários momentos dignos de se citar. "Strong-Arm" é paulada no crânio, enquanto a faixa-título tem momentos melódicos muito bem colocados. "On The Brink Of Extiction" é uma das melhores de todo o registro, e já tem cara de hino. "Procrastination On The Empty Vessel" mostra uma faceta mais moderna misturada à influência do Death Metal.

Mais menções às diretas e retas "Diktat", "Work To Rule", "Feeling Redundant", "Downbeat Clique" e "A No-Sided Argument". Detalhe também para as duas bonus tracks que vieram na edição Digipack da pepita, "Suppressed Hunger" (fantástica!) e "
Onmipresent Knife In Your Back", e que estão adicionadas ao arquivo que disponibilizo.

Sem mais. Baixe e destrua sua casa!



Mark "Barney" Greenway - vocais
Shane Embury - baixo
Mitch Harris - guitarra
Danny Herrera - bateria

01. Strong-Arm
02. Diktat
03. Work To Rule
04. On The Brink Of Extiction
05. Time Waits For No Slave
06. Life And Limb
07. Downbeat Clique
08. Fallacy Dominion
09. Passive Tense
10. Larceny Of The Heart
11. Procrastination On The Empty Vessel
12. Feeling Redundant
13. A No-Sided Argument
14. De-Evolution Ad Nauseum
15. Suppressed Hunger (Digipack bonus track)
16. Onmipresent Knife In Your Back (Digipak bonus track)

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Riot - Immortal Soul [2011]


Um erro geográfico fez com que o Riot fosse uma banda norte–americana. Afinal de contas, poucos grupos soam tão britânicos em seu Heavy Metal tradicional como o grupo comandado pelo guitarrista Mark Reale. E a ocasião é mais que especial, já que o grupo está de volta com a formação que registrou os discaços Thundersteel, de 1988 e The Privilege Of Power, dois anos mais tarde – além de Mike Flyntz na segunda guitarra. Muita coisa aconteceu com os envolvidos naqueles trabalhos desde então. O mais conhecido acabou sendo o baterista Bobby Jarzombek, que trabalhou com Halford, Iced Earth, Fates Warning e Sebastian Bach, entre outros.

Com essa realidade, não dava para esperar algo diferente de um álbum que lembrasse aquela época em Immortal Soul. E apesar do saudosismo evidente e proposital, a banda consegue adaptar sua sonoridade aos novos tempos com maestria, criando um play que agradará tantos novos como velhos fãs. E de uma coisa ninguém pode duvidar: a capacidade técnica dos músicos segue sendo primorosa naquilo que se propõem. Destaque especial para Tony Moore, que é do ramo e sabe como imprimir energia a sua voz, mesmo após tanto tempo.



Os saudosistas irão vibrar sem parar desde a abertura com a música que dá nome ao grupo. Acelerada e empolgante, conquista desde a primeira escutada. A sequência mantém o nível lá em cima, com a melodia de “Still Your Man”, outro petardo diferenciado. Outros destaques vão para a cacetada certeira de “Wings Are For Angels”, a cadenciada “Fall Before Me” e a tipicamente britânica “Sins Of The Father”, com sua levada totalmente tradicional. A faixa-título traz uma influência mais próxima dos anos 1970, com um refrão muito bem escrito e pegajoso ao extremo. Outra que segue essa linha e “Whiskey Man”, grande destaque da segunda parte do disco.

Mark Reale mostra que continua inspirado e é ainda melhor quando nas companhias certas. Apesar de não ter alcançado o mesmo status de companheiros de geração, o Riot mantém sua regularidade em Immortal Soul, álbum que deve ser saudado efusivamente pelos adeptos.

Tony Moore (vocals)
Mark Reale (guitars)
Mike Flyntz (guitars)
Don Van Stavern (bass)
Bobby Jarzombek (drums)

01. Riot
02. Still Your Man
03. Crawling
04. Wings Are For Angels
05. Fall Before Me
06. Sins Of The Father
07. Majestica
08. Immortal Soul
09. Insanity
10. Whiskey Man
11. Believe
12. Echoes

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JAY

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Krisiun - Bloodshed [2004]


A história do Krisiun já foi contada por aqui. Os gaúchos batalharam muito até chegarem ao status que hoje têm (mesmo não sendo tudo o que pregam por aí). E isso se deve à evolução pela qual cada membro passou, instrumentalmente falando. Uma forma de notar essa evolução é ouvindo Bloodshed, uma coletânea lançada em 2004 e que acaba sendo muito mais do que um mero caça-níquel da gravadora.

Além da presença das quatro músicas do mini-cd Unmerciful Order (1993), seu grande atrativo é a presença de oito faixas inéditas, gravadas em 2004. Ah, a produção foi totalmente analógica; sendo assim, você, que não suporta Pro Tools e derivados, pode baixar sem medo.

"Slain Fate" já é capaz de denunciar que o Krisiun não está tão rápido como antes, e, sim, bem mais técnico. A paulada de a
bertura é bem cadenciada, onde o destaque inevitável vai para o monstro da bateria Max Kolesne. Por outro lado, "Ominous" traz o velho Krisiun dos clássicos Black Force Domain e Apocalyptic Revelation, pregando a velocidade. A maravilhosa "Servant Of Emptiness" é outro exemplar de uma composição pesada e cadenciada, com Max mostrando mais do que sua característica rapidez.



Tanto "Eons" quanto "Voodoo" são instrumentais diferentes do costumeiro, mas nem por isso deslocados. Uma vertente mais experimental e viajante é experimentada na primeira, enquanto a segunda beira o melódico.

A capa do EP

"They Call Me Death" é a primeira faixa de Unmerciful Order e possui uma notável diferença do restante do álbum, o que é compreensível, visto que o mini-cd foi um dos primeiros registros do trio e não conta lá com uma boa produção. Mas isso acaba nem tendo importância; o negócio é paulada na mente! Mais destaques com as clássicas "Unmerciful Order" e "Infected Core".

Uma das bandas com mais poderio mostrando o porquê de ser tão conceituada (mesmo que seja com exagero, como eu disse no início desse texto). Obrigatório!

Alex Camargo - baixo, vocais
Moyses Kolesne - guitarras
Max Kolesne - bateria

01. Slain Fate
02. Ominous
03. Servant Of Emptiness
04. Eons
05. Hateful Nature
06. Visions Beyond
07. Voodoo
08. They Call Me Death
09. Unmerciful Order
10. Crosses Toward Hell
11. Infected Core
12. Outro / "MMIV"